Agora é tarde pra que eu vire o personagem adorável do teu livro.
Escrevi no meu o direito de resposta aos teus poemas distorcidos.
Nossas histórias clandestinas revelei com adornos de verdade e pimenta.
(Enjoei do teu chá de camomila).

O que te doeu, entenda, não foi o que eu te trouxe à tona indo embora, 
mas o que fiz por mim quando fui.
Eu não te abandonei, eu apenas respeitei essa vontade que tive de ir.
Você queria um romance, eu fui apenas um conto breve 
sem pontuações definidas.
(Ou alguém que sempre vai te amar da maneira errada).


       - Marla de Queiroz.
 

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